(...)
Não sei... Por que se relaxa a face nesses momentos
Nem por que os movimentos ficam suaves e lentos
Por que o olhar se fixa no nada
como se buscasse tanger o intangível
e muda em lentas piscadas
do nada pra lugar algum,
fitando o inexplicável.
Densa brisa
doce solidez por onde vagueiam meus devaneios.
Destra da calma
da lagrima sem vontade
do riso baixo e descabido
que fere com ironia o pesado manto da desilusão...
Razão!
Raso senso pertinente,
fina e frágil pele que discerne o pulso quente do frio momento.
Desesperado intento de um orgulho fraco, ferido e orgulhoso.
Não sei por que os valores se conflitam nessas horas,
Nem porque a fúria se acalma, como quem se percebe golpeando o ar.
Nessas horas se é como um diamante guardado;
Belo
puro
valioso e pobre
um adorno no escuro da gaveta
a espera de fazer rico quem o possua.
Jóia pesada
pousada a esmo no veludo vinho do acaso.
Não sei...
I.V.
Thursday, August 28, 2008
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